tudo se encaixa
eu encaixo
tu encaixas
ele encaixa
nós encaixamos
vós ninguém fala
eu em cachos
tu em caixas
ele em caixa
nós encaixamos
vos ninguém fala
caixas de papelão
gramática dura
gramatura fina
(setembro 2012)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
nosso amor não começa e não termina em reticencias
nosso amor não começa e não termina em reticencias
um livro não começado
um desvio de caminho
uma surpresa para o almoço
muitos bons dias
muitas noites boas
tempo que passa e se atrasa
o meio da noite, o meio do corpo, o meio da boca, o meio da palavra
no meio da manha do dia que seria o que não foi
e foi quase tudo
a forma da lona, a forma da graça, a forma da inocência, a forma da fuga
uma profundidade extrema
uma leveza didática
uma mão com flores e espinhos
um sol com muito vento
uma noite muito quente
tropeço dentro e caio fora
tempo eterno até o próximo instante
(algum tempo perdido em 2012)
um livro não começado
um desvio de caminho
uma surpresa para o almoço
muitos bons dias
muitas noites boas
tempo que passa e se atrasa
o meio da noite, o meio do corpo, o meio da boca, o meio da palavra
no meio da manha do dia que seria o que não foi
e foi quase tudo
a forma da lona, a forma da graça, a forma da inocência, a forma da fuga
uma profundidade extrema
uma leveza didática
uma mão com flores e espinhos
um sol com muito vento
uma noite muito quente
tropeço dentro e caio fora
tempo eterno até o próximo instante
(algum tempo perdido em 2012)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Sedução e mistério
Conheci um moço menos previsível que o mar...
Aparece sem avisar e se vai num galope razante, ninguém sabe
onde ele anda, ninguém sabe quando volta. Marca seus passos de independência,
alguns traços de carência e a presente possibilidade de nunca mais se ouvir
falar.
Há certa sedução no mistério
Mistério, oculto?
Ocultar para se preservar
Por um não compromisso
Por estar indiferente, recluso, indeciso, distraído,
absorvido, confuso.
Se fazer ausente,
Independente
Livre
“Livre é o estado
daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta,
que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”
(25 de dezembro de 2011)
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