Sim, como é bom sentir admiração! E admiração facil.
Quanto mais leio o Chaplin, mais perplexa fico com a constatação de que ser genioso é um passo tão pequeno para o exercicio do potencial humano, apesar de tão raro...porque?
É cansativo ver tanta possibilidade desperdiçada, tanta falta de esforço e preguiça persistente.
Que falta de sentir mais admiração pelas pessoas que estão ao redor cotidianamente, parece tudo tão arido, tão pouco, tão raso.
Pelo amor deus, como faço para parar de ver a maior parte das pessoas como pobres animais? Não posso aplaudir pequenas manifestações de criatividade humana. Que droga! Que droga querer mais, esperar mais e não se contentar com pouco. Uma droga, porque incomoda e muito, e cansa sobretudo.
Mas agora essa assunto não vai me levar muito longe, e comecei isso por admirar o Chaplin e não por não admirar a maior parte das pessoas.
Mas é isso, vou me deliciar lendo as coisas dele e depois sair para tomar uma cerveja, e se conhecer alguém por aí, quem sabe possa ter uma admiração que chegue proximo a existencia do meu proprio nariz, de palhaça! Ai vida dura...
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Explícito
Volta e meia homem dos meus sonhos
Volta e meia puxo-te a alma
Pairando goles de garoa fina
Me coloca contra a parede, levanta areia assentada e lá vem o vento intenso de sopro do sul
“Chamo pela Lua de prata para me salvar
Promessas de Sol já não queimam o meu coração”
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Recadinho para o meu coraçãozinho
Para a Lua Oriental, no velho continente:
É muita luz prá pouco túnel é muita areia para o meu caminhãozinho
algo me diz prá ser sutil não faço idéia mas me resta um caminho
pedir socorro teu perfume é tão fatal quanto as patas de um felino
Pode parecer incrível me deu na telha te dar meu coraçãozinho
Ser feliz é bem possível a lua cheia me reduz a pedacinhos
seu viro prata lobisomem eu viro viro vampira viro menina
Ser feliz é bem possível a lua cheia me reduz a pedacinhos
eu viro prata eu viro loba eu viro viro vampira viro menina
Me deu na telha te dar meu coraçãozinho
Me deu na telha te dar meu coraçãozinho
Me deu na telha te dar meu coraçãozinho
A lua cheia reduz nós duas a pedacinhos
trechos da adaptados da música Sutil de Itamar Assumpção
É muita luz prá pouco túnel é muita areia para o meu caminhãozinho
algo me diz prá ser sutil não faço idéia mas me resta um caminho
pedir socorro teu perfume é tão fatal quanto as patas de um felino
Pode parecer incrível me deu na telha te dar meu coraçãozinho
Ser feliz é bem possível a lua cheia me reduz a pedacinhos
seu viro prata lobisomem eu viro viro vampira viro menina
Ser feliz é bem possível a lua cheia me reduz a pedacinhos
eu viro prata eu viro loba eu viro viro vampira viro menina
Me deu na telha te dar meu coraçãozinho
Me deu na telha te dar meu coraçãozinho
Me deu na telha te dar meu coraçãozinho
A lua cheia reduz nós duas a pedacinhos
trechos da adaptados da música Sutil de Itamar Assumpção
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Petit fleurs do jardim urbano
Eramos duas
eu e a carne da minha perna
chegou com sua caneta hidrografica pintando o céu de azul intenso
enquanto as ruas se derretiam em purpurina
e o ceu nunca mais foi o mesmo, e as ruas nunca tão brilhantes
chegou para nunca me deixar só
mas por vezes eramos duas
por vezes uma em mim só
ela chegou com seu sorriso libidinoso e infantil
o qual conservou durante os anos perfumados que se seguiram
acrescentou seus paetes numa sinceridade nunca vista
tumultou os corações e pintou todos os labios de suas cores preferidas
e então eramos tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
ela chegou com seu silencio denso
de poucas palavras essenciais
por vezes dobradas em origamis
por vezes desdobradas em notas musicais
soltou a voz e o silencio, em som e furia e coração profundo
e então eramos quatro
por vezes tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
ela chegou extravagante
espaçosa e ofegante
menina urbana elegante
com estanho coração caipira que de repente se cala, se recolhe, se refugia
e guarda a terra de seu jardim
e então eramos cinco
por vezes quatro
por vezes tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
ela chegou diferente
de tudo que me parecia pertinente
e foi me marcando gradativamente
com pulsos fortes e precisos
determinada em ser grande
com sua beleza de saltos altos
pronta para virar abobora depois da meia noite
e então eramos seis
por vezes cinco
por vezes quatro
por vezes tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
e mais uma recentemente
chegou como que de repente
saltando obstaculos em passos largos
pondo lente nova para os mesmos atos
e espalhando belas petalas pela janela
e então eramos sete
por vezes seis, cinco, quatro, tres, duas
petit fleurs do jardim urbano
mas nunca mais sós.
(ago-2009)
eu e a carne da minha perna
chegou com sua caneta hidrografica pintando o céu de azul intenso
enquanto as ruas se derretiam em purpurina
e o ceu nunca mais foi o mesmo, e as ruas nunca tão brilhantes
chegou para nunca me deixar só
mas por vezes eramos duas
por vezes uma em mim só
ela chegou com seu sorriso libidinoso e infantil
o qual conservou durante os anos perfumados que se seguiram
acrescentou seus paetes numa sinceridade nunca vista
tumultou os corações e pintou todos os labios de suas cores preferidas
e então eramos tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
ela chegou com seu silencio denso
de poucas palavras essenciais
por vezes dobradas em origamis
por vezes desdobradas em notas musicais
soltou a voz e o silencio, em som e furia e coração profundo
e então eramos quatro
por vezes tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
ela chegou extravagante
espaçosa e ofegante
menina urbana elegante
com estanho coração caipira que de repente se cala, se recolhe, se refugia
e guarda a terra de seu jardim
e então eramos cinco
por vezes quatro
por vezes tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
ela chegou diferente
de tudo que me parecia pertinente
e foi me marcando gradativamente
com pulsos fortes e precisos
determinada em ser grande
com sua beleza de saltos altos
pronta para virar abobora depois da meia noite
e então eramos seis
por vezes cinco
por vezes quatro
por vezes tres
por vezes duas
por vezes eu em mim só
e mais uma recentemente
chegou como que de repente
saltando obstaculos em passos largos
pondo lente nova para os mesmos atos
e espalhando belas petalas pela janela
e então eramos sete
por vezes seis, cinco, quatro, tres, duas
petit fleurs do jardim urbano
mas nunca mais sós.
(ago-2009)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Sustenido II
Sim
Sinto isso e mais um pouco
Está na dúvida se senti aquilo tudo?
Senti tudo e mais um pouco
Pensei em te dizer?
Muito mais do que você imagina
Imagina tudo que eu poderia te dizer?
Poderia muito mais
Eu posso muito mais
Você pra mim é pouco
Isso tudo não é nada
Eu também sou pouco para você
Muito pouco
Mas alguém está querendo sentir mais?
Escuta, você quer mais que isto?
Quer?
Quanto?
Até onde vai sua imaginação?
Até onde você vai?
Eu ainda nem comecei...
(2006)
Sinto isso e mais um pouco
Está na dúvida se senti aquilo tudo?
Senti tudo e mais um pouco
Pensei em te dizer?
Muito mais do que você imagina
Imagina tudo que eu poderia te dizer?
Poderia muito mais
Eu posso muito mais
Você pra mim é pouco
Isso tudo não é nada
Eu também sou pouco para você
Muito pouco
Mas alguém está querendo sentir mais?
Escuta, você quer mais que isto?
Quer?
Quanto?
Até onde vai sua imaginação?
Até onde você vai?
Eu ainda nem comecei...
(2006)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Custo de Vida
E as vezes o mundo da voltas que nem a cabeça é capaz de acompanhar.
São tantas as incoerencias de gente que não sabe onde chegar.
Torturamos os outros animais pela beleza impecavel e saude garantida, gente morre de fome e tristeza pela felicidade e sucesso de outros, se opta pelo silencio em troca de qualquer conflito, se opta pelo silencio para chegar ao fim do dia, para não chegar atrasado, para não se sentir sozinho.
Temos animais, gente miseravel e africanos como cobaias. Na incoerencia de buscar um mundo melhor para alguém? O custo de vida anda alto demais...me parece.
Alias, custo de vida nunca me pareceu uma expressão tão clara e tão perversa.
Parece piada de mal gosto que se tenha por todo lado certos uns, que alias são muitos, de imenso sucesso profissional, que aprendem a dar rasteiras como ninguém, fazer politica como se fosse moeda de troca, e dormir depois como se fosse deus.
No mundo são 100 milhões de animais de morrem em decorrencia de testes de laboratorio anualmente, enquanto as mesmas empresas discursam a favor de um mundo sustentável.
Milhões de trabalhadores contaminados por quimicos que sacrificam a propria vida na criação de produtos seguros
Se poe em risco a biodiversidade em troca de tomates maiores, mais vermelhos e mais baratos.
Antes fosse só o tomate. Até roupas carregam agrotoxicos do algodão e muitas pessoas não sabem de onde vem as alergias.
No nordeste o problema é a seca, depois o diluvio, e parece que é o clima é que está louco?!
Hoje tomando banho me dei conta que esse coisa de trabalhar na tentativa de um mundo melhor, mais justo deve estar acontecendo desde do inicio da humanidade, desde que surgiram dois homens é provavel que um caminhava para um lado e o outro para o outro.
E seguimos, indo, uns para um lado, outros para outro.
São tantas as incoerencias de gente que não sabe onde chegar.
Torturamos os outros animais pela beleza impecavel e saude garantida, gente morre de fome e tristeza pela felicidade e sucesso de outros, se opta pelo silencio em troca de qualquer conflito, se opta pelo silencio para chegar ao fim do dia, para não chegar atrasado, para não se sentir sozinho.
Temos animais, gente miseravel e africanos como cobaias. Na incoerencia de buscar um mundo melhor para alguém? O custo de vida anda alto demais...me parece.
Alias, custo de vida nunca me pareceu uma expressão tão clara e tão perversa.
Parece piada de mal gosto que se tenha por todo lado certos uns, que alias são muitos, de imenso sucesso profissional, que aprendem a dar rasteiras como ninguém, fazer politica como se fosse moeda de troca, e dormir depois como se fosse deus.
No mundo são 100 milhões de animais de morrem em decorrencia de testes de laboratorio anualmente, enquanto as mesmas empresas discursam a favor de um mundo sustentável.
Milhões de trabalhadores contaminados por quimicos que sacrificam a propria vida na criação de produtos seguros
Se poe em risco a biodiversidade em troca de tomates maiores, mais vermelhos e mais baratos.
Antes fosse só o tomate. Até roupas carregam agrotoxicos do algodão e muitas pessoas não sabem de onde vem as alergias.
No nordeste o problema é a seca, depois o diluvio, e parece que é o clima é que está louco?!
Hoje tomando banho me dei conta que esse coisa de trabalhar na tentativa de um mundo melhor, mais justo deve estar acontecendo desde do inicio da humanidade, desde que surgiram dois homens é provavel que um caminhava para um lado e o outro para o outro.
E seguimos, indo, uns para um lado, outros para outro.
domingo, 15 de março de 2009
Sustenido
Você já afinou um violão? É um tal de aperta-e-afrouxa-cordas, até que possam vibrar no som ideal. Definiu-se um código de harmonia sonora, e a gente segue. Sem questionar. Sol é sol, e pronto. Lá e lá e estamos conversados. Depois que se pega o jeito, a gente tira de letra e faz a música.
(...)
Então a Vida, que é feita de sons e ritmos, será harmônica quando nos afinarmos com ela. Cada um na sua escala, juntando seus tons e compondo seus sons. Únicos. Harmonizando-nos com a cadência da hora. Quem achar que o outro deve se afinar mais e melhor, está desafinando, até que se dê conta da solução.
Nós, como cordas de violão, temos tons únicos. Um é dó, na clave de fá, outro é si na clave de sol… Tem ainda os bemóis e os sustenidos, que junto a dós, rés e mis e pausas, estamos aqui para compor a melodia mais harmoniosa possível.
Por Maria Lucia Solla
(...)
Então a Vida, que é feita de sons e ritmos, será harmônica quando nos afinarmos com ela. Cada um na sua escala, juntando seus tons e compondo seus sons. Únicos. Harmonizando-nos com a cadência da hora. Quem achar que o outro deve se afinar mais e melhor, está desafinando, até que se dê conta da solução.
Nós, como cordas de violão, temos tons únicos. Um é dó, na clave de fá, outro é si na clave de sol… Tem ainda os bemóis e os sustenidos, que junto a dós, rés e mis e pausas, estamos aqui para compor a melodia mais harmoniosa possível.
Por Maria Lucia Solla
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Leminski despejando sobre minha cabeça...e alma III
Vazio Agudo
Ando Meio
Cheio de Tudo
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